MAIS UMA VEZ OPOSIÇÃO TENTA INVIABILIZAR O PROGRESSO EM BAIXO GUANDU
A Lei Orçamentária, enviada à Câmara de Vereadores pelo
Executivo municipal em outubro passado, que deverá ser votada no próximo dia
15, transformou-se em mais um instrumento de tentativa de paralisação da
administração pública de Baixo Guandu por vereadores da oposição.
Um dos pontos em que alguns oposicionistas se
agarram para ‘melar’ a aprovação da Lei, da maneira como ela foi elaborada pelo
Executivo municipal, é o que destina o valor de R$ 2.497.644,64 para o Gabinete
do Prefeito. Para o vereador Vinícius Gobbo (PSB), segundo matéria publicada na
página virtual da Câmara Municipal, trata-se de um “absurdo o prefeito ter
quase R$ 2,5 milhões para gastar em seu gabinete”.
O que o egrégio parlamentar
guanduense não explica – talvez apostando em uma suposta ignorância da
população – é que tal verba destina-se ao pagamento de dívidas de mandatos
anteriores, como precatórios judiciais e serviços prestados à prefeitura e não honrados.
O próprio vereador Vinícius
Gobbo, secretário de Saúde do município entre 2009 e 2012, atestou como feitos
serviços (cuja execução está sendo questionada até hoje pela população) de aplicação de fumacê e limpeza de valas, canais,
margens de rios, córregos e terrenos baldios, prestados pela empresa Ambiental
Urbanização e Serviços.
Esse
atestado, assinado pelo vereador pessebista, é parte de um calote que chega a
R$ 1,4 milhão com a Ambiental, mas representa apenas pouco mais de 5% do total
da estrondosa dívida de R$ 26 milhões deixada pela gestão tucana 2005/2012. “Se
retirarem essa verba do Gabinete, estarão inviabilizando o cumprimento das
obrigações assumidas com a Justiça, o que acarretaria grave mal ao município”,
alerta o prefeito Neto Barros (PCdoB).
Barros lembra que a própria Câmara – que
vem acumulando escândalos como o aumento de 285% nas diárias dos vereadores, a compra de milhares de caixas de chiclete e
pagamento de bônus no valor de R$ 4 mil para todos os funcionários do Legislativo neste fim de ano – aumentou seu orçamento em 36% em 2014. “A
prefeitura aumentou os valores previstos para convênios porque tem muitos
projetos e deseja ver o município crescer a cada dia; para isso precisa receber
tais recursos previstos”, explica o prefeito, que faz duras críticas à
oposição. “Querem inviabilizar a gestão, obrigando à paralisação dos pagamentos
e dívidas, obras e serviços. Em resumo, o que a oposição irresponsável quer é
continuar a mais atrapalhar do que ajudar. É uma pena. Prestam mais uma vez um
desserviço ao povo”, encerrou.